Por Carlos Galdino
São Paulo, 2024
Talvez Eduardo Lacerda nem se lembre, tantos anos se passaram. Eu, por ser um pouco mais velho, guardo com nitidez a lembrança de um jovem Eduardo, ainda sem a barba e o cabelão que ostenta hoje, mas com um sonho firme nas mãos: uma bolsa e um exemplar do jornal impresso "O Casulo". Era por volta de 2008, 2010, e Eduardo, então estudante na USP, trazia consigo a ambição de construir algo grandioso.
O tempo passou e nossos caminhos se cruzaram novamente. Em outras ocasiões, o encontrei trabalhando no SP Leituras e, posteriormente, contemplado pelo programa Vai, oportunidade que o levou a me contratar para ministrar uma oficina de cordel no Colégio Caetano de Campos. Lá estava ele, com o mesmo sonho pulsante: a Editora Patuá.
O mundo girou, e com muita luta e resistência, Eduardo concretizou seu sonho. A Patuá nasceu e, desde então, acompanho de perto sua trajetória, sempre torcendo por cada conquista. Inclusive, enviei um projeto com a intenção de publicar na editora, mas o destino ainda não havia traçado esse caminho.
No entanto, a Patuá se consolidou com um trabalho sério e dedicado, demonstrando respeito aos autores e priorizando a qualidade de seus livros em todos os aspectos. Hoje, a editora é um nome importante e relevante no cenário editorial brasileiro, tendo publicado inúmeros títulos, aberto portas para muitos escritores, ganhado prêmios e sido contemplada por diversos editais.
A Patuá é de extrema importância e um símbolo de resistência. Ao completar 13 anos, é mais do que justo celebrarmos suas conquistas e continuar acreditando no sonho que a originou. Vida longa à Editora Patuá!
Carlos Galdino
Bacharel em Direito, poeta, radialista e fotógrafo
São Paulo, 2024
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