Minha viagem a Madrid foi uma experiência transformadora, marcada pela emoção de ser minha primeira vez no continente europeu. Sempre ouvi falar sobre a Europa, mas nada se compara à vivência real, ao que nossos olhos podem ver e nossos sentidos podem sentir.
Quando imaginamos a Europa, há sempre um misto de fascínio e dúvida. O que ouvimos em noticiários, filmes e relatos de amigos parece tão distante, quase irreal. Mas, ao pisar nas ruas de Madrid, pude sentir a história e a cultura pulsando ao meu redor. A arquitetura, os museus e até o jeito das pessoas interagirem foram revelações que desafiaram tudo o que eu já havia imaginado.
Uma das coisas que mais me impactou foi perceber que existem aspectos da vida cotidiana na Europa que são, de fato, melhores do que temos aqui no Brasil. A educação, por exemplo, é tratada com um respeito e uma estrutura que nos fazem refletir sobre nosso próprio sistema. A cidadania é outro ponto: a consciência cívica e a participação da população nas questões sociais são admiráveis e nos mostram que ainda temos um longo caminho pela frente.
Claro, encontrei algumas peculiaridades que me pareceram estranhas, mas foram minoria comparadas às tantas coisas boas que vi. Não devemos nos inferiorizar, mas sim reconhecer que temos nossos próprios diferenciais. A Plaza Mayor, com seus 500 anos de história, é um símbolo do que um país pode construir ao longo do tempo. Aqui no Brasil, ainda estamos em busca de nossas praças e marcos históricos que resistam ao tempo com tanto orgulho.
Essa viagem me deixou com um sentimento de esperança e determinação. Podemos aprender e evoluir, inspirando-nos em exemplos que já existem em outros lugares do mundo. Valorizar o que temos e buscar o que podemos melhorar é um passo importante nessa jornada de autodescoberta e crescimento.
Madrid não foi apenas uma viagem; foi uma lição de vida que levarei comigo para sempre.
Carlos Galdino
Outubro de 2024
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