Pais
dedicados, justiça injusta: A urgente necessidade de humanizar o judiciário brasileiro
Por
Carlos Galdino
Os
bons pais estão sendo injustiçados, e é imperativo que a justiça brasileira
mude e humanize seu olhar para os homens que se dedicam, que querem e são bons
pais. Em um cenário onde cada vez mais homens assumem a paternidade de forma
ativa, não se limitando a registrar os filhos ou fornecer alimentos, mas
participando intensamente do dia a dia e do desenvolvimento emocional e social
de seus filhos, o sistema judiciário ainda falha em atenção e não valoriza essa
evolução.
Esse
movimento de paternidade consciente surge paralelamente ao crescimento da
independência das mulheres no mercado de trabalho, reforçando a importância da
presença masculina na criação dos filhos. No entanto, apesar dessa
transformação social, muitos pais dedicados ainda sofrem as consequências de um
histórico de abandono material e afetivo predominantemente e onde a figura
paterna era muitas vezes ausente ou negligenciada. Como resultado, o sistema
judiciário ainda carrega uma visão distorcida que penaliza todos os pais com
base nos erros de uma grande parcela, deixando de considerar e valorizar
aqueles que realmente querem estar presentes e ativos na vida de seus
filhos.
Dra.
Patrícia Silva, advogada especializada em direito de família, aponta que muitos
pais desistem de lutar pela guarda devido à morosidade do sistema e ao desgaste
emocional. “Há um preconceito enraizado que associa o cuidado dos filhos
exclusivamente às mães. Isso precisa mudar”, afirma.
Na
prática, a justiça brasileira não tem cumprido a lei de forma equânime,
penalizando pais responsáveis e comprometidos, e mantendo uma visão
ultrapassada de que o pai é um mero pagador de pensão, enquanto a guarda dos
filhos é automaticamente transferida às mães.
Ricardo
Souza, 42 anos, pai, contou que planejou um processo de mais de dois anos para
conseguir a guarda compartilhada de seu filho. "Foi um desgaste emocional
imenso. Eu só queria estar presente na vida do meu filho, mas a justiça parecia
ver os pais apenas como pagadores de pensão", relata. O sentimento de
impotência é comum entre muitos homens que, apesar de seus esforços, enfrentam
um sistema que ainda se prende a estereótipos de gênero.
"João,
pai de dois filhos, relata que, após o divórcio, enfrentou diversas
dificuldades para conseguir a guarda compartilhada. 'Senti-me como se a justiça
presumisse que, por ser homem, eu não seria capaz de cuidar dos meus filhos da
mesma forma que a mãe', desabafa."
Essa
realidade precisa mudar. O judiciário brasileiro deve superar a cultura que
enxerga todos os pais como abandonadores, registrando e reparando as injustiças
cometidas contra aqueles que, de fato, se esforçam para cumprir seu papel na
vida dos filhos. É essencial que o sistema jurídico passe a tratar esses pais
com o patrimônio que merece, garantindo que sua dedicação e compromisso sejam
devidamente valorizados e respeitados. Só assim poderemos construir uma
sociedade mais justa e equilibrada para as próximas gerações.
O
futuro das próximas gerações depende dessa mudança. É hora de humanizar a
justiça e garantir que pais dedicados sejam tratados com igualdade e respeito
que merecem ser tratados com a dignidade e o respeito que sua dedicação exige,
e a justiça deve ser a primeira a considerar isso.
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Brasileira de Psicologia)
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