Rui Mascarenhas: Uma Voz Vibrante na Cena Cultural Paulista
Por Carlos Galdino
Na rica tapeçaria cultural de São Paulo, o nome de Rui Mascarenhas se destaca como um fio de ouro, entrelaçando a poesia, a militância e a paixão pelo mapeamento dos saraus e pontos de cultura do estado. Nascido em Salvador, berço pulsante de ancestralidades e diversidades, Rui carrega em si a força da sua terra natal, traduzida em versos e ações que transcendem fronteiras.
Com formação em Letras, pós-graduação em História e Relações Sociais e cursando Filosofia na UFBA, Rui não se limita a um único campo do conhecimento. Sua alma inquieta o impulsiona a explorar diferentes áreas, sempre com a busca incessante por justiça social e valorização da cultura popular.
Poeta e agitador cultural por natureza, Rui publicou em 2007 o livro "MEIOHOMEM - Eternidade, Meu Canto Que Fica!", um grito poético que ecoa a sua voz única e pulsante. Em 2008, participou da I Bienal de Poesia Internacional de Brasília, eternizando seus versos na antologia "Poemário" da Biblioteca Nacional.
Mas foi em 2008/09 que Rui se consolidou como um pilar fundamental da cena cultural paulista. Sua atuação na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, onde coordenou projetos como o "PraLer – Prazeres na Leitura" e o "Pontos de Poesia", deixou marcas indeléveis.
O trabalho de Rui Mascarenhas na Secretaria de Cultura foi crucial para o mapeamento dos saraus e pontos de cultura em São Paulo. Através de visitas in loco, pesquisas minuciosas, vivências nos espaços culturais e registro meticuloso, Rui deu voz e visibilidade a esses locais que pulsam com a alma do povo.
Através do mapeamento, Rui possibilitou a divulgação dos eventos, a contratação de artistas por meio de editais e chamamentos, a realização de diversos saraus e eventos, e a publicação de um livreto com os saraus por região da cidade de São Paulo e Grande São Paulo.
Infelizmente, o trabalho incansável de Rui despertou inveja e vaidades em alguns, culminando em boicotes e em sua demissão da Secretaria de Cultura. Uma injustiça que não pode apagar a imensa contribuição que Rui Mascarenhas deu à cena cultural paulista.
Embora a injustiça tenha sido feita, a chama da paixão de Rui pela cultura permanece acesa. Sua voz poética e seu compromisso com a valorização da cultura popular continuam a ecoar, inspirando e motivando novos movimentos culturais.
Rui Mascarenhas é um exemplo vivo da força da cultura como ferramenta de transformação social. Sua trajetória nos ensina que, mesmo diante das adversidades, a paixão e a perseverança podem abrir caminhos e iluminar o futuro.
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