terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dançando pra ocê


Quando dançava o vestido ia e vinha e sua saia rodada
o vento batia
e ele subia e descia.
os braços soltos
suavemente marcavam a cadência num movimento
suave.
A boca ressecada
pedia a língua que passada a umedia.
O corpo suava de forma tal
quando a cintura serpenteava.
Os sorrisos e risos se faziam,
todos ao redor olhavam
quando de um giro
o vento entrou no salão
e saia de um só
levantou;
deixando a mostra o segredo de todo
 des pro te gi do:
pernas
púbis
pés...
Ela que com os olhos verdes
brilhantes
segurando a ponta da saia,
cria ali uma  perfeita coreografia
de boca entreaberta
balança os ombros,
assim o vento passa
a saia desce
soltando as pontas da saia
bate palmas
e encerra
seu momento
gritando um belo
Olê!
Seguidos de aplausos em êxtase e prazer.
Catiaho Alcantara 1522 2809010
 
entre
 Sonhos e Delírios

Nenhum comentário:

achados & perdidos

Para André dias - Poesia é besteira - por Rudá