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Caco Pontes
SARAU RÉCITA MALOQUEIRISTA
O Espaço Parlapatões, local de grande referência do teatro paulistano, é o palco do Sarau Récita Maloqueirista, que no último domingo de cada mês, traz um evento cheio de poesia e expressão artística com palco aberto para todos que quiserem chegar e mostrar sua arte.
Com uma característica descontraída e irreverente, o Sarau já se estabeleceu como canal de encontro para a propagação da palavra que soma em muito para o movimento literário e poético que cresce a cada dia na cidade e se espalha.
A cada sarau, abre-se um leque de onde salta arte e poesia na sua mais elevada expressão. O palco está aberto e por ele passam aqueles que usam o microfone para mandar a palavra de forma livre, sem que precisem defender um tema específico.
Merece destaque a abertura dos trabalhos que sempre traz um artista convidado, seja da música, da poesia visual, acústica de bolso entre outras que enriquece as apresentações. Também é possível prestigiar lançamento de livros como aconteceu na última Récita com o “Luminosidades” do poeta e ator Claudio Laureatti.
“ O mais bacana é perceber que não existe público específico. Atrai todo tipo. – diz o poeta Caco Pontes que, junto com o também poeta Berimba de Jesus, organiza o evento – “ Talvez o conceito maloqueirista atraia tamanha variedade, harmonia na diversidade.”
- Silêncios – Quando surgiu a idéia e como nasceu o sarau?
- Caco Pontes – Com os poetas do Coletivo Poesia Maloqueirista que sempre tiveram uma característica mambembe, levando a poesia para os mais variados espaços, fossem saraus, bares ou praças públicas e desta forma foi sendo criada a identidade apoteótica, na expressão da oralidade-corporal junto a poesia. Quando foi conquistado o primeiro VAI, em 2007, para lançar as edições da Revista Não Funciona, passamos a visitar bibliotecas, CEUs e espaços culturais alternativos apresentando o que viria ser a Récita Maloqueirista. Antes, disto, o coletivo já organizava outros eventos, como o C.A.I.-MAL, proposta multimídia que reunia em forma de caos cultural, poesia, música, artes plásticas, projeções e performances das mais variadas naturezas.
A primeira apresentação aconteceu no CEU Perus, já com esta definição de Récita Maloqueirista, porém, a primeira roda consistente agitada pelo coletivo aconteceu em 2004, em plena FLIP, nas ruas de Paraty, onde se provocava a programação oficial apresentando o off do off, que logo foi batizado como Off-ofó da FLIP.
- Caco Pontes – Por aquela roda passaram poetas–artistas–indivíduos–cachorros–e– gatos do Brasil todo.
- Silêncios – Qual foi a expectativa a partir da primeira apresentação?
- Caco Pontes – Conquistar o mundo! Fracassamos, então, continua a batalha...
Bom é saber que o mundo ainda esta aí para ser conquistado e que a Récita Maloqueirista continua a todo vapor com a mesma energia e criatividade promovendo os ingredientes capazes de transformar essa conquista numa grande realidade.
Onde e quando?
Todo último domingo de cada mês.
Das 17h as 19 horas
Espaço Parlapatões: Pça Franklin Roosevelt, 158 - Centro – SP
ENTRADA GRATUÍTA E PALCO ABERTO.
Contatos:
e-mail: poesiamaloqueirista@gmail.com
blog: poesiamaloqueirista.blogspot.com
Organização:
Caco Pontes é poeta e autor dos livros: "O incrível acordo entre o silêncio & o alter ego" (Ed. Annablume) e esta preparando o próximo, intitulado "Sensacionalíssimo", que sairá pelo selo Poesia Maloqueirista.
Berimba de Jesus lançou recentemente "Multívio", também pelo selo do coletivo e anteriormente"Encarna" (Ed. Annablume).
Fora estes, existem diversos outros títulos publicados anteriormente, desde 2002, quando começava a história da poesia maloqueirista.
Curta a próxima Récita que acontecerá domingo dia 29 de agosto com o premiado escritor Sacolinha em lançamento duplo de suas obras: "Estação Terminal" e"Peripécias de Minha Infância".
Aproveite! Diversão garantida ou sua tv de volta!
Um comentário:
Legal-
mas conquistar o mundo-não/
Ai q preguiça!
Mas deve ser o saco da mda toda...
Revisitemos a projeção.
Enquanto não vital (obviamente-psiquiatriamente)
Acho q sim.
Antônio Bier-Lauck (Breve-nas bancas)
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