De repente tenho fome
Mas uma fome que não cessa
que não há pão
que a mate.
De repente essa fome
não há banquete
que a mate
ou me farte.
De repente essa fome
não doe no estômago
nem comida
enche os olhos.
De repente essa fome
doe na alma
me leva a calma
e me faz aqui escrever.
Agora dessa forma ainda com fome
mas já não mais de repente
porque quem escreve tem a alma acesa
insaciável com fome vive...
E só transita nessa terra de ninguém...
Reflexo d'Alma entre sonhos e delírios
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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